sábado, 6 de dezembro de 2008

José Antonio Gomes de Sousa

MESTRE DE CAMPO
Pai de Maria Clara Gomes de Sousa
Avô de Luiza Rita Vieira da Silva e Sousa
Bisavô de Joaquim Vieira Ferreira
Terceiro Avô de Fernando Luis Vieira Ferreira
Quarto Avô de Joaquim Vieira Ferreira Netto
Quinto Avô de José Bento Vieira Ferreira
Sexto Avô de Anamaria Nunes Vieira Ferreira
“Rico senhor de terras, criador de gado, abastado negociante e coronel de milícias na região do Itapecuru”, que, no final do século XVIII, recebeu da Coroa portuguesa a honra de ser cavaleiro da Ordem de Cristo, com direito a ter o próprio brasão
.
(COUTINHO, 2005, p.143).
Dados Biográficos
Nascido em 2 de Outubro de 1750, em São Luis do Maranhão.
Falecido em 6 de Dezembro de 1805.
Árvore de Costados

Filho de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Marianna das Neves. Neto paterno de Antonio de Souza e de Dona Joana Gomes. Neto materno de Felipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de João Francisco da Silva e de Dona Marianna das Neves. Bisneto materno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello. Terceiro neto materno de Manoel Marques e de Dona Marianna das Neves, a Velha.
Carta de Brasão

Com data de 28 de Setembro de 1798.
Distinção

Cavaleiro Professo na Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vida Política

Serviu como Vereador na Câmara de São Luís em diversos mandatos.
Em 1790, solicitou dispensa do serviço de Vereador em São Luís.
Homem de Fortuna

Ofereceu o armamento para o Terço sob o seu comando.
Inventário

Em 1805 foram inventariados os bens do Coronel José Antônio Gomes de Souza, cabeça de casal de prósperos plantadores de algodão. Residia em São Luís, em uma construção nobre no Largo das Mercês. Além do sobrado em que morava, possuía cinco outros imóveis em áreas privilegiadas da cidade. Inventariados os bens da família, o montante-mor beirava os setenta contos de réis, fortuna considerável para a época. Rol das jóias.
Nos quarenta e sete inventários analisados, o somatório dos espólios variava. Por exemplo, entre os setecentos mil réis do preto forro Joaquim José Rapozo, que morava nas proximidades da Fonte das Pedras, aos sessenta e sete contos de réis do coronel José Antônio Gomes de Souza, cuja família morava num sobrado no bairro da Praia Grande. Salta aos olhos as distâncias entre as rendas. Se a primeira família, a dos forros, possuía apenas um quarto de casa, dois escravos adolescentes e algum mobília, utensílios e objetos pessoais; a segunda família, os Gomes de Souza, possuíam uma quantidade interminável de bens, que atendiam desde as necessidades básicas, mas também as de conforto e até de ostentação.
Neste período, os sobrados eram construções próprias da aristocracia, como podemos ler no extrato abaixo.
Declarou a morada de casas de vivenda a qual é de sobrado, as paredes da frente de soque e as da parte da banda, de pedra e cal, com seu poço; citas em doze braças de frente e quinze de fundo, as quais foram avaliadas na forma seguinte: o chão na quantia de quatro contos e oitocentos mil réis; a obra de pedreiro em seis contos e quinhentos mil réis, a obra de carapina em três contos, oitocentos e cinco e oito mil réis; a obra de cantaria em quatrocentos e oitenta e quatro mil réis, a obra de azulejo em cento e oitenta e três mil réis e a obra de ferreiro em novecentos e cinqüenta mil réis, a que tudo pois a quantia de dezesseis contos, setecentos e sessenta e sete mil réis. (inv. 26).
De propriedade do coronel José Antônio Gomes de Souza, o imóvel acima descrito era uma das construções mais caras e sofisticadas de São Luís no começo do século XIX. Edificada em dois lotes urbanos, são mencionadas “obra de cantaria” e de “azulejo”, o que não era comum naquele período. As construções aristocráticas se destacavam pela “qualidade geral da construção, seus materiais mais nobres, suas decorações mais ordenadas, seus interiores mais enfeitados,[...] em que a distribuição interna se especializava, separavam-se os espaços de acolhida dos espaços íntimos” (ROCHE, 2000, p. 141).
Além de sua casa de moradia, o coronel possuía cinco outros imóveis, casas de sobrado e térreas, na Rua do Giz e na Praia Grande.
As famílias de médias e ricas posses conheciam uma multiplicação de utensílios na hora de preparar e servir os alimentos. Seria impossível termos idéia dos utensílios possíveis de existir nas casas dos moradores de São Luís sem fazer uma longa citação destes objetos. Exporemos a cozinha de uma das casas aristocráticas para depois descermos ao interior das de menores posses. A família em questão morava no Largo das Mercês, nas proximidades do Convento dos Mercedários, fazia parte de sua cozinha: rol dos utensílios
O espólio acima foi inventariado em 1805. Vê-se um aparato diversificado tanto no preparo dos alimentos, como no momento de servi-los: leiteiras, sopeiras, terrinas, bandejas, saladeiras, pratos de diversos tamanhos, talheres. Ainda, chocolateiras e aparelhos de chá! Se havia os utensílios era por causa do costume, entre outros, de tomar sopa e comer saladas nas refeições. O espólio acima foi arrumado pelo pesquisador. Em verdade, os objetos aparecem um a um, com uma pequena descrição e seu valor, como por exemplo: “uma cafeteira grande de prata com o peso de quatro marcos e seis onças, avaliados a cem réis o oitavo, que importa na quantia de trinta mil e quatrocentos réis” 33. Ou, quando formavam um conjunto, o valor das peças era dado individualmente e o total após sua descrição.
No mesmo espólio, mas em item separado, denominado “prata” continuava a relação dos utensílios de cozinha da família: rol da prataria
Eram muito comuns os talheres de prata, também as salvas e bandejas, mesmo nos espólios dos de médias posses. Além dos objetos mais valiosos de prata, neste espólio havia uma relação de objetos “de casquilhos”, feitos com uma liga menos nobre, de estanho e cobre. De casquilhos eram feitos salvas, bandeiras, saleiros, colheres de tirar peixe, serpenteiras, caixa de tabaco etc.
Percebemos que os objetos vindos do Oriente, “das “Índias”, como eles diziam, eram
sinônimo de beleza e sofisticação, atingiam maior valor. Por exemplo, as “louças de porcelana das Índias”, os tecidos de Damasco.
(...) Em cima de todos estes móveis, podiam existir castiçais, que, entre as famílias de elite eram de prata, mas que também podiam ser de estanho. A presença destes objetos estava relacionada à necessidade de iluminação, a mesma que fez ser comum encontrar candeeiros de latão, nos espólios inclusive de famílias com renda mais baixa. No entanto os objetos colocados acima dos móveis também se prestavam à ostentação, como se via em algumas casas aristocráticas: rol dos objetos.
A ornamentação das paredes podia ser feita por crucifixos, por entalhes ou gravuras religiosas, ou ainda, imagens nos oratórios. Estes são objetos encontrados tanto nas casas mais ricas como nas mais humildes. Obviamente que havia variação de valor, como a “imagem do Santo Cristo de madeira” que compunha o mobiliário dos Gomes de Sousa, em 1805. Este foi avaliado em cento e trinta e nove mil réis. As famílias de maiores posses geralmente tinham sua capela, com os paramentos necessários.
(...)
Além dos catres e das redes, as cobertas eram encontradas em praticamente todos os lares maranhenses. Elas podiam ser desde panos ordinários ao linho. Mas a hora de descansar ou dormir podia estar cercada de maior requinte, como percebemos nesta relação das roupas de cama e mesa de uma família de elite: rol das roupas.

Antonia da Silva Mota
Aspectos da Cultura material nos inventários
post-mortem da capitania do Maranhão,
séculos XVIII e XIX

Vida Militar
Mestre de Campo do 2º Terço de Índios da Capitania do Maranhão por Mercê de Dona Maria I e Carta Patente de 7 de Janeiro de 1795.
Reforma

Reformado em 1800, segundo documento do Arquivo Ultramarino com data de 7 de
Agosto em que solicita sua reforma em atenção à idade avançada e às moléstias de que padece.
Sesmaria

Junto ao Rio Murim, na paragem denominada Casca Grossa.
Furto de Gado

Pede provisão à Rainha para reiniciar devassa nos campos do Anajatuba.
Injustiçado

Em 1797 pede à Rainha que tome providência contra injustiças.
Casamentos

Casado, em 1ª Núpcias, em 2 de Outubro de 1772, em Lisboa, com Dona Maria Michaela Cantanhede.

Pequena Biografia
Viúva de Guilherme Belfort, 3º e último filho do nobre irlandês Lourenço Belfort e de Dona Isabel de Andrade, sem geração. Filha de Manoel de Jesus Cantanhede, nascido em 17 de Janeiro de 1723, falecido em São Luís, em 1776, e de Dona Serafina Moirinha de Santiago, neta de Faustino Mendes Cantanhede e de Dona Isabel Joana de Assunção, esta descendente dos Barreiros.

Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa
Foram Pais de
:
1. Antonio José Gomes de Sousa
Nascido em 13 de Outubro de 1772. Falecido em 1798.
Casado, em 1798, em Lisboa, com Dona Ana Rita Vieira da Silva, nascida em 1 de Janeiro de 1753, vinte anos mais velha, filha de José Vieira da Silva e Dona Anna Maria de Assumpção, (V. Meus 6º Avós) e irmã, portanto, do Brigadeiro Luiz Antonio Vieira da Silva. (V. Meus 5º Avós) que, depois de viúva se casou, em 1800, em São Luís, com o Almirante Felipe de Barros e Vasconcellos. Com Geração.
2. Joaquim Antonio Gomes de Sousa
Alferes. Nascido por volta de 1775. Falecido em 3 de Setembro de 1802. Recebeu Carta Patente de Tenente em 1799. Casou-se, em 11 de Novembro de 1795, no Oratório da Fazenda Santa Ana, na Ribeira do Itapicuru, com Dona Lourença Maria Freire, nascida em São Luís do Maranhão, em 24 de Agosto de 1761 e falecida em 26 de Junho de 1825, 6ª filha de Dona Maria Madalena e do Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire, filha de Lourenço Belfort e Dona Isabel de Andrade.
Com Geração
O Mestre de Campo José Antonio Gomes de Sousa se casou, em 2ª Núpcias, em 6 de Outubro de 1776, com Dona Luiza Maria da Encarnação, nascida por volta de 1756, em São Luís, e falecida em 17 de Abril de 1821, em Itapecuru Mirim. Filha de José Luiz Barbosa e de Dona Rosa Helena Garrido. Neta materna de Pedro Gonçalves Garrido e de Dona Maria da Silva.
Ao se casar Dona Luiza Maria da Encarnação era viúva de João Pires Seabra e foram pais de, pelo menos, Rita Gertrudes Pires Seabra, casada em 2 de Março de 1802, com Joaquim Raymundo Cantanhede, filho de Raymundo Lourenço Cantanhede e de Dona Claudina Maria Bernardes de Sá. Com Geração.
Foram Pais de:
3. Maria Clara Gomes de Sousa.
Casada com o Brigadeiro Luis Antonio Vieira da Silva,
Patriarcas da Família Vieira da Silva e Sousa
(Meus 5º Avós)
4. Ana Rita Gomes de Sousa.
Matriarca da Família de Sousa Gayoso.
Nascida em 1778.
Ao enviuvar, publica por sua conta, o livro do marido e o dedica ao Rei.
Casada, em 20 de Junho de 1795, com o Coronel Raymundo José de Sousa Gayoso.
Com Geração.
5. Antonio Feliciano Gomes de Sousa
.
Capitão
Falecido em 13 de Julho de 1817.
Casado, em 12 de Novembro de 1815, com Dona Maria Magdalena Henriques, filha do Capitão José Henriques e de Dona Apolônia Maria do Sacramento.
6. Luisa Rita Gomes de Sousa
.
Falecida em 18 de Junho de 1851.
Casada, em São Luís, em 25 de Maio de 1807, com o Capitão Mor Rodrigo Luiz Salgado de Sá e Moscoso, filho do Capitão José Salgado de Sá e Moscoso e de Dona Luiza Micaela de Silva, e falecido em 1835.
Com Geração.
7. Joana Gomes de Sousa
Nascida em 26 de Março de 1782.
8. Ignácio José Gomes de Sousa
Major
Nascido na Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Itapecuru.
Batizado em 15 de Agosto de 1789. Falecido em 9 de Agosto de 1869.
Fidalgo Cavaleiro.
Carta de Brasão de Armas passada em 14 de Setembro de 1862.
Vereador e Procurador do Senado da Câmara em 1811.
Construtor do Solar Gomes de Sousa, na Rua do Sol, construído em 1836, com material proveniente da Fazenda Conceição, em Itapecuru-Mirim, para servir de residência à sua família em São Luís.
Casado, em 5 de Julho de 1818, com sua prima Dona Antonia Gertrudes de Brito Magalhães Cunha, nascida em 1811, filha do Dr. Raymundo de Brito Magalhães e Cunha e de Dona Maria Gertrudes Carneiro Homem de Souto Maior, irmã do Conselheiro Joaquim de Brito Gomes de Sousa. Era bisneta de Lourenço Belfort e de Dona Anna Thereza Marques da Silva.
Com Geração.
9. Mariana Raymunda das Neves Gomes de Sousa
Nascida em 10 de Dezembro de 1807.
Casada com o Sargento Mor Francisco Borja Pereira da Silva Coqueiro, natural do Itapecuru, filho do Sargento-Mor Antonio Pereira da Silva e de Dona Maria Josefa de Macedo.

Fontes:
Genealogia Maranhense
John Wilson da Costa

Árvore dos Gomes de Sousa
Helena Shalders

Pesquisa
Anamaria Nunes
Colaboração
Guilherme Alves Serra Pereira
Sérgio Freitas

Wikipedia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Manoel Gomes da Silva Belfort

BARÃO DE COROATÁ
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Neto de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós

Dados Biográficos
Nascido em 19 de Junho de 1788, em São Luís. Falecido em 20 de Abril de 1860, em São Luís. Está sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Árvore de Costados
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neto materno de Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort. Bisneto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de Lourenço Belfort e sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade. Terceiro neto paterno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Terceiro neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.

Foro de Fidalgo
Escudeiro da Casa Real por Mercê de 20 de Outubro de 1801.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial por Mercê de Novembro de 1846.

Título de Nobreza
Barão de Coroatá por decreto de 2 de Dezembro de 1854.

Distinção
Comendador da Imperial Ordem de Cristo por decreto de 18 de Outubro de 1829.

Formação Intelectual
Formado em Matemática pela Universidade de Coimbra.
Vida Militar
Assentou Praça em 1ª Linha do Exército em 14 de Outubro de 1803.
Promovido a Capitão de Granadeiros em 8 de Novembro de 1813.
Serviu na Tropa de 1a Linha por 10 anos até Porta Bandeira da Brigada Real da Marinha.
Promovido a Tenente Coronel do 1o Batalhão de Caçadores em 12 de Outubro de 1826.
Confirmação de Patente
Por Sua Majestade o Imperador em 23 de Abril de 1827.
Cargo Público
Aposentou-se como Inspetor da Tesouraria da Fazenda da Província do Maranhão por decreto de 30 de Agosto de 1834.
Vida Pública
Membro do Conselho Geral da Província.
Membro do Conselho Geral da Assembléia Legislativa.
Membro do Conselho Administrativo do Maranhão.
Vice-Presidência da Província do Maranhão
Nomeado em 1848.
Vida Política
Deputado pela Província do Maranhão. Presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão.
Fundador de Cidade
Promulgou a lei que criou a Vila Nova da Imperatriz, em 27 de Agosto de 1856.

Tudo começou em 27 de agosto de 1856, uma quarta-feira. Nessa data, o presidente da Assembléia Legislativa da Província do Maranhão, deputado Manuel Gomes da Silva Belfort, que tinha o título de Barão de Coroatá, promulgou a lei provincial n° 398, que criou a "Villa Nova da Imperatriz" -- o que elevava a categoria da povoação de Santa Teresa, fundada quatro anos antes, em 16 de julho de 1852, uma sexta-feira, pelo religioso baiano frei Manoel Procópio do Coração de Maria.

A lei foi assinada, "sellada e publicada" e está "registada a fl. 39 do livro de decretos e resoluções" daquela Assembléia, como anotaram originalmente o primeiro-secretário Caetano José de Souza e o oficial-maior da assembléia José de Carvalho Estrella. O artigo 5 dessa lei prevê a criação da câmara municipal de Imperatriz, quando estabelece o limite de "até quatro contos de réis com a construção de edifícios que possam temporariamente servir para as sessões da câmara municipal", além de "quartéis, cadeias e casa de oração".

http://www.jupiter.com.br/sanches/camara.html
Casamentos
Casado, em 1ª Núpcias, em 14 de Julho de 1810, na Igreja das Mercês, em Lisboa, com Dona Joana Ubalda Pessoa, viúva de Francisco Antonio Tasso, filha de Antonio Rodrigues Pessoa e de Dona Ana Maria Rosa. Com Geração (Pesquisa de Filipe Pinheiro de Campos)

O Barão de Coroatá casou-se, em 2ª Núpcias, em 29 de Maio de 1826, com sua prima Dona Luíza Cândida de Burgos, nascida em 1800 e falecida em 2 de Novembro de 1845, sem geração.

Casou-se ainda, em 3ª Núpcias, em 23 de Janeiro de 1847, com sua cunhada e prima Dona Maria Benedita Pereira de Burgos, nascida em 1788 e falecida em 8 de Março de 1866.

Ambas as esposas do Barão de Coroatá eram filhas de José Félix Pereira de Burgos, Barão com Honras de Grandeza de Itapecuru-Mirim, e de Dona Ana Teresa Belfort.

Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Gohan Shalders
Dicionário de Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno
Pesquisa
Anamaria Nunes

Fábio Gomes da Silva Belfort

COMENDADOR
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Neto de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos

Nascido em São Luis.
Árvore de Costados

Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neto materno de Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort. Bisneto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de Lourenço Belfort e sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade. Terceiro neto paterno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Terceiro neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.
Foro de Fidalgo
Escudeiro e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real por Mercê de 20 de Outubro de 1804.
Fato Histórico
Eleito, em 20 de Julho de 1823, Membro da nova Junta Governativa e Provisória Constitucional do Maranhão, por Itapecuru.

18 de outubro 1822 – A vila de São João da Parnaíba torna-se independente. A rebelião se estende por todo o interior obrigando a Junta a urgentes providências, ora em exaltadas proclamações prevenindo os maranhenses contra a enganosa demagogia dos que desejavam arrastar-nos à ruína, e enaltecendo a vantagem de continuarmos na comunhão lusitana; ora pedindo à Lisboa soldados e recursos para a defesa; ora enviando tropas para Carnaubeira (defronte de Parnaíba) e para o Brejo e nomeando o Tenente-Coronel Manuel e Souza Pinto de Magalhães Comandante-em-Chefe das forças reais, com quartel-general em Caxias. Nem a prisão do chefe rebelde, Leonardo de Carvalho Branco, nem a vitória do Governador-das-Armas, Major José da Cunha Fidié, no Jenipapo, a 13 de fevereiro de 1823, conseguiram tranqüilizar a Junta, pois a todo momento chegavam-lhe notícias más: os independentes do Piauí uniam-se aos maranhenses e todo o Itapecuru levantara-se em guerrilhas aos gritos de mata marinheiro! Sucessivamente S. Bernardo, Brejo, Pastos Bons, São José dos Matões, Manga do Iguará, Caxias e Rosário caíam em poder dos independentes sob as ordens de Fernando Mendes de Almeida, Domingos da Silva, o “Matruá”, Francisco Gonçalves Meireles, João Ferreira do Couto, José Dias de Matos, Sisnando José de Magalhães, Joaquim de Carvalho, João Ferreira do Couto, Domingos da Silva, todos ao comando geral de Salvador Cardoso de Oliveira, o verdadeiro herói de nossa emancipação. No entanto, tanto na organização da Junta Expedicionária no Itapecuru (20 de Julho), como na constituição do novo governo não houve lugar para Salvador de Oliveira! Formaram na primeira: o Brigadeiro José Pereira Filgueiras, Comandante do Exército Auxiliador; Manuel de Souza Martins, Presidente da Junta do Piauí, Coronel Joaquim de Martins, Governador-das-Armas do Piauí, Tristão Gonçalves Pereira de Alencar, da Junta do Ceará e Luís Pedro de Melo; participaram do segundo: o Governador-das-Armas João Felix Pereira de Burgos, Padre Pedro Antônio Pereira Pinto do Lago, Antônio Joaquim Lamagnere Galvão, Fábio Gomes da Silva Belfort e Antônio Raimundo Belfort Pereira de Burgos. Mas, Salvador de Oliveira era esquecido! ele que, modesto negociante de gado no interior de Caxias, tivera sob suas ordens 2.000 sertanejos, voluntários armados de lazarinas, facões, chuços e lanças, e de vitória em vitória chegara às portas da Capital, sem patente de Milícias, Ordenanças ou Pedestres, ele que”conquistara seus galões de Alferes por sua bravura e por seu patriotismo”!

20 de Julho de 1823 - Instala-se a nova Junta Governativa e Provisória Constitucional composta de: Presidente: Advogado Provisionado Miguel Inácio dos Santos Freire e Bruce; Membros: Lourenço de Castro Belfort, Coronel José Joaquim Vieira Belfort, eleitos pela Capital, e o Padre Pedro Antônio Pereira Pinto do Lago, secretário; Antônio Joaquim Lamagnere Galvão, Antônio Raimundo Belfort Pereira de Burgos, Fábio Gomes da Silva Belfort, e José Felix Pereira de Burgos, eleitos pelo Itapecuru. Para Salvador de Oliveira não houve lugar!

13 de agosto 1823– Eleição da primeira Câmara Independente de São Luís, constituída de: Capitão-mor Rodrigo Salgado de Sá e Moscoso, presidente; Capitão Manuel Bernardes Lamagnere, José Tavares da Silva, Dr. Joaquim Vieira da Silva e Souza, Dr, Francisco Corrêa Leal, Tenente-Coronel Raimundo Ferreira de Assunção Parga e Antônio José Guilhon, vereadores, e Manuel Raimundo Corrêa de Faria, procurador.
História do Maranhão na Internet
Casamento
Casado, em 2 de Junho de 1816, com Dona Olímpia Amália de Macedo, filha de Roberto Joaquim de Macedo e Dona Francisca Maria Freire de Macedo, em Oratório da Fazenda de Dona Inácia Maria Freire Marques, na Freguezia de Nossa Senhora do Rosário do Itapicuru.
Com Geração.
Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

Felipe Gomes da Silva Belfort

COMENDADOR E ADVOGADO
Filho de Sebastiam Gomes da Silva Belfort e de Dona Anna Rita Henriques
Neto de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Bisneto de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos

Nascido em 1807. Falecido em 23 de Agosto de 1840, aos 33 anos.
Árvore de Costados

Filho de Sebastiam Gomes da Silva Belfort e de Dona Anna Rita Henriques. Neto paterno de Filippe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto materno do Sargento Mor Joaquim José Henriques e de Dona Izabel Maria Freire. Bisneto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Bisneto paterno do Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort. Terceiro neto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Terceiro neto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Terceiro neto paterno de Lourenço Belfort e sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade. Quarto neto paterno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Quarto neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.
Foro de Fidalgo
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por Mercê de 20 de Novembro de 1816.
Distinções
Comendador da Imperial Ordem de Cristo por decreto de 12 de Outubro de 1825.
Formação Intelectual
Bacharel pela Universidade de Coimbra em 19 de Julho de 1830. Formado em Leis em 13 de Junho de 1831.
Casamento
Casado com sua prima Dona Ignácia Maria Freire Gomes Belfort, nascida em 1817, em Portugal, e falecida em 1 de Abril de 1846, em São Luís, filha de Antonio Gomes da Silva Belfort e de Dona Iria Joana Moreira.
Com Geração.
Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes



Sebastiam Gomes da Silva Belfort

BRIGADEIRO E COMENDADOR
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Neto de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos

Nascido em 3 de Agosto de 1781. Batizado na Freguesia de Nossa Senhora da Ribeira do Itapicurú, na Fazenda de seu pai, em 3 de Agosto de 1781. Falecido em 31 de Julho de 1825, (...) Vítima do naufrágio do navio “Providência”, em Coroa Grande, procedente do Rio de Janeiro
História da Independência da Província do Maranhão - 1811-28
Dr. Luiz Antonio Vieira da Silva
P.340 e 341
Árvore de Costados
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neto materno de Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort. Bisneto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de Lourenço Belfort e sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade. Terceiro neto paterno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Terceiro neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.
Foro de Fidalgo
Escudeiro Fidalgo e Cavaleiro da Casa Real por decreto de 20 de Outubro de 1801.
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, alvará de 23 de Agosto de 1816.
Carta de Brasão de Armas
Com data de 6 de Abril de 1804, registrado no Cartório de Nobreza (Livro VII, fls. 75).
Distinções
Comendador da Imperial Ordem de Cristo por decreto de 6 de Março de 1818 (Registro Geral das Mercês, col. 137, Livro 44, fls.14 e 44 - Arquivo Nacional, Rio)
Herdeiro dos Títulos de Conde e de Príncipe
É uma discussão que ainda não terminou... Para uns, ele herdou o título de Príncipe, para outros, de forma alguma:

Sobre o Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort, encontramos as seguintes considerações, feitas em um daqueles manuscritos, acima citados, que foram registrados no Consulado brasileiro de Paris, França:

D. João VI, Príncipe Regente de Portugal, tomando em consideração os relevantes serviços do General Sebastião Gomes da Silva Belford, chefe de nome e armas da Casa de Belford, concedeu lhe por carta patente de 15 de Abril de 1804 o direito de usar nos seus brasões as próprias quinas Reaes, de uso do Próprio Rei de Portugal, de que elle Belford descendia, e nessa carta patente de brazão d’armas o Príncipe Regente autorisava o a usal as, dizendo:

>.

Passou, portanto, o General Silva Belford a ficar desde então investido de toda a nobreza, portando de todos os títulos e direitos nobiliários dos seus antepassados, por não existir mais, nessa época, vestígios do regime féodal, quanto as conseqüências resultantes das confiscações na Irlanda. Desses títulos acha se excluído o de Lord por ser um título puramente inglês e que dá direitos junto ao parlamento britânico, precisando portanto da secção do governo da Grã Bretanha, uma vez o seu possuidor e portador não é de nacionalidade inglesa. Os títulos de conde e príncipe passaram por simples herança e de direito aos descendentes, filho e neto, do General Silva Belford, e o facto do ultimo delles Sebastião Gomes da Silva Belford, do mesmo nome do avô, ter sido por motivo da sua fidalguia e nobreza encartado moço fidalgo da Casa Real de Portugal e da Casa Imperial do Brazil, mostra que o governo Imperial do Brazil reconhecem a sucessão de tais direitos nobiliários.

Dicionário das Famílias Brasileiras
Barata e Cunha Bueno
Príncipe Belfort
Título de coleção que doou em 1916 à Biblioteca Nacional:
“Sebastião Gomes da Silva Belford, fidalgo cavaleiro da Casa Real Portuguesa, nasceu no século XVIII. Seguiu a carreira militar e faleceu em São Luís (MA), com o posto de coronel. É autor de: "Roteiro e mapa da viagem de São Luís do Maranhão à corte do Rio de Janeiro, em 1810". A documentação foi doada em 1916 pelo príncipe de Belford. Este fundo/coleção recebeu anteriormente o código 44 CP 15.” Conteúdo: “Publicação, impresso, resumos, extratos de documentos e certidões referentes à genealogia e ao reconhecimento da qualidade de príncipe para Sebastião Gomes da Silva Belford (alguns documentos em francês), carta do príncipe de Belford solicitando ao Arquivo Nacional o arquivamento de documentos referentes à sua família.”

Arquivo Nacional
Fundo/Coleção: Família Belford - Código: PO
Natureza Jurídica: Privada
Datas-Limite: de 1910 até 1916
Formação Intelectual
Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra em 15 de Outubro de 1801.
Túmulos Armoriados Luso-Brasileiros
Registro de brasileiros com sepulturas armoriadas em Lisboa, tomando como base o trabalho de Ruy Dique Travassos Valdez, "Subsídios para a Heráldica Tumular Moderna Olisiponense", impresso no Porto, entre 1948/9, o primeiro volume, e entre 1950-1970, o segundo volume (Pesquisa de Carlos Eduardo de Almeida Barata - Transcrição de Regina Cascão - GenealBr - 02.07.2004)
Vida Militar
Promovido ao posto de Coronel de Milícia do Itapicuru por decreto de 21 de Julho de 1810.

Coronel efetivo do Regimento de Milícias da Ribeira do Itapirucú, no Maranhão, reformado no Posto de Brigadeiro por Mercê de 31 de janeiro de 1818 e Carta-Patente de 19 de fevereiro de 1818.
Fato Histórico
Teve participação ativa na Guerra dos Três Bes:
7 de Janeiro de 1806 – D. Francisco de Melo Manuel da Câmara, por apelido “O Cabrinha”. (note-se quão antigo é o preconceito na sociedade maranhense, o termo “cabra” significando mestiço, mulato, a que o diminutivo não ameniza, antes reforça) foi mais um governante atrabiliário, despótico e desonesto, associado ao comércio de carne através do arrendatário José da Costa Oliveira, nada mais fazendo que “dar ouvidos a intrigas e maledicências que ele próprio alimentava”, de comum acordo com a Câmara, conforme provado pela devassa feita, que “excluiu da governança da capitania por inábeis para mais servirem de vereadores ou alguns cargos dela”, Sebastião Gomes da Silva Belfort, José Pereira da Silva, Joaquim Antônio de Lemos Velho e Eugênio Frazão Castelin.

15 de Fevereiro 1822 – Eleita a Junta Provisória integrada por: Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort, Chefe-de-Esquadra; Felipe de Barros e Vasconcelos, Desembargador; João Francisco Leal, Coronel-de-Milícias; Antônio Rodrigues dos Santos, Tenente-de-Milícias; Caetano José de Souza; e o Tesoureiro da Fazenda aposentado, Tomaz Tavares da Silva.

5 de Junho 1824 – Livres da prisão, são os membros da Junta reintegrados nos seus cargos e agora os deportados são o Tenente-Coronel José Felix Pereira de Burgos; o Major Antônio Raimundo Pereira de Burgos, seu irmão; e o Cônego Arcipreste Luís Maria da Luz e Sá; presos José de Araújo Cantanhede, Presidente da Câmara; e expulsos da cidade o Coronel Antônio Nunes de Sales Belfort, Presidente do Conselho da Província; o Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort e Lourenço da Silva Belfort; além de Honório e José Joaquim Burgos. “Deposto e deportado Burgos, e porque também à terra não mais houvesse regressado o Capitão-mor Sá Moscoso, ficou Bruce praticamente dono da situação, já que igualmente derribados de suas posições, a um só golpe os Belfort. Não obstante apenas aguardasse sua patente para tomar posse do cargo de Presidente da Província, para que o nomeara o Imperador, teria ele de enfrentar oposição cada vez mais forte, acusado agora de ter idéias liberais e manter entendimentos com os revolucionários da Confederação do Equador”, diz Mário M. Meireles. “Ninguém brigava pela república e sim pela ambição de governar”, sentenciava com razão Cochrane, forçoso é admitir.
História do Maranhão na Internet
Autor
“Roteiro e Mapa da Viagem de São Luís do Maranhão à Corte do Rio de Janeiro”, 1810.
Anais da Biblioteca Nacional
70 – 1950 - Página 103
Catálogo de Manuscritos sobre o Maranhão
Casamento
Casado, em 10 de Fevereiro de 1806, em São Luís do Maranhão com sua prima Dona Anna Rita Henriques, filha do Sargento Mor Joaquim José Henriques e de Dona Izabel Maria Freire.
Com Geração.
Sebastian Gomes da Silva Belfort casou-se, em 2ª Núpcias, no Rio de Janeiro, com Dona Ana Maria Joaquina da Silva.
Com Geração.
Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

Antonio Gomes da Silva Belfort

DESEMBARGADOR
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Neto de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em São Luís do Maranhão, por volta de 1778.
Árvore de Costados
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neto materno de Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort. Bisneto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de Lourenço Belfort e sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade. Terceiro neto paterno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Terceiro neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.
Foro de Fidalgo
Escudeiro e Cavaleiro Fidalgo da Casa Real.
Carta de Brasão
Por Alvará de 6 de Abril de 1804, Registrado no Cartório de Nobreza, (fls. 73v.)
Índice Heráldico
Antonio Gomes da Silva Belfort: Bacharel formado na faculdade de cânones e natural da cidade de São Luis do Maranhão, filho de Filipe Marques da Silva, cavaleiro fidalgo da casa real, irmão do coronel de milícias José Antonio Gomes de Sousa, a quem se passou brasão de armas a 28 de Setembro de 1798, e de sua mulher D. Ignacia Maria Freire Belfort da Silva; neto paterno do sargento-mor Antonio Gomes de Sousa e de sua mulher D.Mariana das Neves; bisneto de Filippe Marques da Silva, almoxarife da real fazenda na dita cidade do Maranhão e de sua mulher D.Rosa Maria de Jesus
Sanches de Baena, Página 50 - Real Gabinete Português de Leitura
Fonte: Mauro Pinheiro Guimarães
Formação Intelectual
Bacharel pela Faculdade de Cânones, Lisboa, Portugal, em 1800. Formado em Leis em 13 de Julho de 1801, pela mesma Faculdade.
Casamento
Casado, em São Luís, com Dona Iria Joana da Conceição Moreira.
Com Geração.
Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

João Antonio Gomes de Castro

2º CONDE DE CASTRO
Neto materno de Manuel Belfort Corrêa da Silva e de Dona Maria de Lurdes Figueiredo Oliveira de Barros
Bisneto materno de Dona Maria do Carmo de Souza Belfort e de Henrique Monteiro Corrêa da Silva
Terceiro neto materno de Joaquim Gomes de Sousa Belfort e de Dona Maria Clara dos Reis Rodrigues
Quarto neto materno de Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort e de Dona Juliana Rosa da Conceição
Quinto neto materno de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima
Sexto neto materno de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Sétimo Neto materno de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em Lisboa, em 1961.
Árvore de Costados
Filho do Conde e Visconde de Castro, José Joaquim Gomes de Castro e de Dona Maria do Carmo de Barros Belfort Corrêa da Silva. Neto materno de Manuel Belfort Corrêa da Silva e de Dona Maria de Lurdes Figueiredo Oliveira de Barros.
Título Nobiliarquico
2º conde de Castro
Casamento
Casado com Filipa Simões de Almeida Vaz Pinto, batizada em Lisboa em 1963.
Com Geração.
Fonte
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

José Joaquim Gomes de Castro

1º CONDE DE CASTRO E VISCONDE DE CASTRO
Casado com Dona Maria do Carmo de Barros Belfort Corrêa da Silva
Filha de Manuel Belfort Corrêa da Silva e de Dona Maria de Lurdes Figueiredo Oliveira de Barros
Neta de Dona Maria do Carmo de Souza Belfort e do Oficial da Armada Henrique Monteiro Corrêa da Silva
Bisneta de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Clara dos Reis Rodrigues
Terceira neta de Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort e de Dona Juliana Rosa da Conceição
Quarta neta de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima
Quinta neta de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Sexta neta de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em 9 de Outubro de 1934.
Árvore de Costados
Filho de João Antonio Gomes de Castro, nascido em 1910 e falecido em 1976, e de Dona Maria da Assunção da Câmara de Carvalho Daun e Lorena, nascida em 1910 e falecida em 1976.
Título Nobiliárquico

Conde de Castro foi um título criado por decreto de 30 de Setembro de 1862 e confirmado por carta de 2 de Outubro do mesmo ano, do Rei Dom Luís I a favor de José Joaquim Gomes de Castro, Ministro e Líder político cabralista. Usaram o título as seguintes pessoas: José Joaquim Gomes de Castro, 1º conde de Castro e Visconde de Castro; João António Gomes de Castro, 2º conde de Castro; José Joaquim Gomes de Castro, 3º conde de Castro (Wikipédia)
Casamento
Casado, em 30 de Dezembro de 1953, com Dona Maria do Carmo de Barros Belfort Corrêa da Silva, nascida em Luanda em 8 de Setembro de 1937. Com Geração.

Fonte
Genea Portugal
Pesquisa
Anamaria Nunes

Henrique Belfort Corrêa da Silva

2º CONDE DO PAÇO D´ARCOS
Filho do Oficial da Armada Henrique Monteiro Corrêa da Silva e de Dona Maria do Carmo de Sousa Belfort
Neto materno de Joaquim Gomes de Sousa Belfort e de Dona Maria Clara dos Reis Rodrigues
Bisneto materno de Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort e de Dona Juliana Rosa da Conceição
Terceiro neto materno de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca Torres de Oliveira e Lima
Quarto neto materno de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Quinto neto materno de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em Lisboa, na Freguesia da Lapa, em 2 de Setembro de 1906.
Árvore de Costados
Filho do Oficial da Armada, Governador Colonial e Ministro das Colônias, Henrique Monteiro Corrêa da Silva, e de Dona Maria do Carmo de Souza Belfort. Neto paterno do Conde do Paço d´Arcos Carlos Eugênio Corrêa da Silva e de Dona Maria Emília Angélica de Castro. Neto materno de Joaquim Gomes de Sousa Belfort e de Dona Maria Clara dos Reis Rodrigues.
Bisneto materno de Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort e de Dona Juliana Rosa da Conceição Marques. Bisneto materno de José Maria Rodrigues Ningão e de Dona Maria Amália dos Reis. Terceiro neto materno de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima.
Título de Nobreza

Por alvará do Conselho de Nobreza de 2 de Maio de 1947.
Vida Pública

Diretor Geral em Luanda.
Secretário Geral e Administrador do Banco de Angola, em Lisboa.
Escritor

Autor de inúmeras obras, usando o pseudônimo: Anrique Paço d´Arcos.
Obra

Versos sem G...
Divina Tristeza
Mora
Amor Peregrino da Noite
Cidade Morta
Estrada Sem Fim
História de Jesus
Círculos Concêntricos.
Casamento

Casado, em Cascais, em 21 de Outubro de 1940, com Dona Maria Isabel Corrêa Ferreira Roquette, nascida em Lisboa, Freguesia da Lapa, em 11 de Junho de 1916, filha de João Viana Ferreira Roquette. Com Geração.

Fontes
Túmulos Armoriais
Carlos Eduardo Barata
Genea Portugal
Pesquisa
Anamaria Nunes

Francisco Marques da Silva e Sousa Belfort

ADVOGADO
FIDALGO DA CASA REAL
Filho de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima
Neto paterno de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Bisneto paterno de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em Lisboa em 12 de Março de 1807. Falecido em sua Quinta de Charnixe, em Torres Vedras, em 27 de Agosto de 1883.
Árvore de Costados
Filho de Joaquim Gomes da Silva Belfort e de Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima. Neto paterno do Capitão Fillipe Marques da Silva e de Dona Inácia Maria Freire Belfort. Neto materno do Dr. Francisco Joaquim Torres Oliveira e Lima e de Dona Maria Rita Perpétua Lima. Bisneto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Bisneto paterno do Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort.
Terceiro neto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Terceiro neto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Terceiro neto materno de Lourenço Belfort e de sua 1ª mulher Dona Isabel de Andrade.
Foro de Fidalgo

Fidalgo da Casa Real por Mercê de Dom Pedro IV de 4 de Junho de 1830.
Registro no Livro II de Alvarás, fls. 173v.
Formação Intelectual
Bacharel em Direito.
Profissões

Advogado e Publicista.
Casamento

Casado, com Dona Juliana Rosa da Conceição Marques, nascida em Lisboa em 8 de Julho de 1830, filha de João Antonio Marques e de Dona Joaquina Maria da Conceição, falecida em Torres Vedras, em 22 de Abril de 1880. Com Geração.

Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Hanken Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

Joaquim Gomes da Silva Belfort

DESEMBARGADOR
FIDALGO DE COTAS D´ARMAS
FIDALGO CAVALEIRO
Filho de Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort
Neto paterno de Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Batizado em 17 de Abril de 1777, na Capela da Fazenda Kilrue. Falecido em Lisboa, em Outubro de 1834.
Árvore de Costados
Filho do Capitão Filipe Marques da Silva e de Dona Ignácia Maria Freire Belfort. Neto paterno do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Bisneto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Bisneto paterno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Terceiro neto paterno do João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves. Terceiro neto paterno de Antonio da Silva Carvalho e de Dona Ignácia da Silva Mello.
Foro de Fidalgo
Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por decreto de 31 de Julho de 1829.
Fidalgo de Cotas d´Armas com Carta de Brasão.
Carta de Brasão de Armas
Teve a Mercê de Brasão de Armas a 14 de Fevereiro de 1802, a saber: - um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Souzas do Prado, e na segunda, as dos Gomes. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, Folhas 191.
Distinções
Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo.
Cavaleiro da Imperial Ordem de Santiago da Espada.
Formação Intelectual
Bacharel formado na Faculdade de Leis, pela Universidade de Coimbra.
Habilitado para os lugares de Letras.
Leitura de Bacharéis, maço 67, Letra J, documento número 6,
Arquivo da Torre do Tombo, em 1798/1799

Magistratura

Desembargador dos Agravos da Casa de Suplicação.
Cargos Públicos

Ajudante do Intendente Geral da Polícia da Corte, Raimundo Lisboa.
Intendente Geral da Polícia no Reinado de Dom Miguel I.
(Genealogia da Família Lomelino)
Casamento
Casado, em 4 de Outubro de 1786, em Lisboa, com Dona Maria Francisca de Torres Oliveira e Lima, natural da Freguesia da Conceição Nova, filha do Dr. Francisco Joaquim Torres Oliveira e Lima e de Dona Maria Rita Perpétua de Lima. Com Geração

Fontes
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes

Filippe Marques da Silva

CAPITÃO
FIDALGO CAVALEIRO DA CASA REAL
Filho do Mestre de Campo Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves
Meus 7º Avós
Dados Biográficos
Nascido em 1 de Setembro de 1748, em São Luís do Maranhão. Falecido em 25 de Janeiro de 1801, em São Luís do Maranhão.
Árvore de Costados
Filho do Sargento Mor Antonio Gomes de Sousa e de Dona Mariana das Neves. Neto paterno de Antonio de Sousa e de Dona Joana Gomes. Neto materno do Capitão Phillipe Marques da Silva e de Dona Rosa Maria do Espírito Santo. Bisneto materno de João Francisco da Silva e de Dona Mariana das Neves.
Propriedade
Proprietário da Fazenda Sam Fillippe, na Ribeira de Itapecurú-Mirim.
Testamento
Com data de 28 de Abril de 1776.
Cargo Público
Pelo documento a seguir, sabemos que não aceitou emprego na Câmara.
Arquivo Ultramarino:
22 de Agosto de 1786
Requerimento do Capitão de Auxiliares Filipe Marques da Silva à Rainha Dona Maria I para que seja isento de servir nos empregos da Câmara de São Luís do Maranhão (Ahu-Acl-Cu-009 – Caixa 67 - Doc:05894)
Tombo das Terras
Desconfiando das autoridades, solicita que seu requerimento seja julgado pelos ministros que serviram no Maranhão.
Arquivo Ultramarino
24 de Julho de 1789
Requerimento de Filipe Marques da Silva à Rainha Dona Maria I em que solicita provisão para que o tombo de suas terras seja efetuado pelos ministros que já serviram na Capitania do Maranhão e não pelos seus sucessores. Em anexo: vários documentos
Ahu-Acl-Cu-009 – Caixa 74 - Doc:06373

Sesmaria
Faz requerimento pedindo confirmação de uma sesmaria junto ao rio Itapecucu.
Arquivo Ultramarino
16 de Janeiro de 1805
Carta do Governador e Capitão General do Maranhão, Antonio de Saldanha da Gama, para o Príncipe Regente, Dom João, sobre a informação que terá de prestar ao requerimento de Filipe Marques da Silva no sentido de confirmação da sua carta de data de sesmaria junto ao rio Itapecuru. Em anexo: 2ª. via e 5 documentos (
Ahu-Acl-Cu-009 – Caixa 139 - Doc:10118)
Processo
(Na dúvida)
É possível que tenha entrado com o processo em data anterior à sua morte porque a sentença é posterior.
Torre do Tombo
Autos cíveis de absolvição de instância em que é autor Filipe Marques da Silva e réu o Marquês de Ponte Lima, juiz perpétuo da Irmandade dos Homens Pretos do Rosário do Convento da Graça.
1807
Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, mç.26, n.º 19, cx 26
Refere-se a dois pretos que pretendem carta de alforria
Casamento

Casado, em 28 de Abril de 1776, em São Luís, com sua prima Dona Inácia Maria Freire Belfort, batizada na Igreja da Sé, Freguesia de Nossa Senhora da Vitória, Livro 3, fls. 234, em 28 de Agosto de 1758 e falecida em São Luís, em 4 de Janeiro de 1817. Filha do Cirurgião Mor Joaquim da Serra Freire e de Dona Maria Magdalena Belfort, filha mais velha do nobre irlandês Lourenço Belfort e sua 1ª esposa, Dona Isabel de Andrade.
Com Geração.

Fonte
Casa dos Belfort
John Wilson da Costa
Árvore dos Gomes de Sousa
Helen Shalders
Pesquisa
Anamaria Nunes